Angolanos estão mais pobres e vivem menos do que há cinco anos.
- Por Redação --
- Friday, 22 Mar, 2024
Angola caiu dois lugares no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2023, apesar de ter mais pontos do que em 2022. Isso indica que outros países estão se desenvolvendo mais do que Angola. A economia nacional tem enfrentado recessões consecutivas e não tem conseguido criar empregos suficientes para lidar com o rápido crescimento populacional.
A esperança média de vida dos angolanos aumentou ligeiramente, passando de 61,6 anos em 2022 para 61,9 anos em 2023. No entanto, em comparação com cinco anos atrás, os angolanos estão mais pobres e vivem menos tempo. A falta de acesso a cuidados de saúde preventivos, diagnóstico e tratamento de doenças contribui para essa redução na esperança de vida.
O rendimento nacional bruto per capita de Angola também diminuiu ao longo dos anos, passando de 7.653 dólares em 2015 para os atuais 5.328 dólares. A população continua a crescer em um ritmo mais rápido do que a economia, o que significa que o país não consegue criar empregos suficientes para a população em idade ativa.
Angola ocupa o 150º lugar entre 193 nações no IDH, que avalia a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico com base em critérios como saúde, educação e rendimento. O país tem uma pontuação de 0,591, o que indica um desenvolvimento humano mediano.
Além disso, Angola enfrenta desafios significativos, como altas taxas de natalidade na adolescência e mortalidade materna. A taxa de pobreza multidimensional é alta, afetando cerca de 32,5% da população e levando em consideração o acesso à alimentação, educação, cuidados de saúde e habitação.
Em resumo, Angola tem enfrentado dificuldades no desenvolvimento humano, com desafios econômicos, de saúde e educação, bem como altas taxas de pobreza multidimensional.
(Fonte: Expansão